Como as borboletas, eu espero um dia voar,
sabendo exatamente o que fazer e como fazer.
Como os leões, eu espero um dia devorar,
sabendo exatamente como caçar, sem ter que apegar a ferramentas mundanas.
Como os cachorros, eu espero um dia confiar,
sem aquela pontada de dúvida, sem precisar pensar no que estou fazendo
Como as formigas, eu espero um dia trabalhar com seriedade
sem precisar ser vigiado, sem precisar das ordens...
Como o gato, eu espero poder ser esperto, tendo isto apenas como instinto.
Mas como homem, eu não sei o que esperar,
eu não sei o que pensar,
eu não sei como agir,
eu não sei em que acreditar
eu nem mesmo o porque deveria acreditar...
Mas eu queria não ser homem, apenas por um momento irracional;
Talvez assim, saberia exatamente o que fazer sem ter que me debruçar em conselhos, em pensamentos oriundos, em noites sem sono... em vida alheia.
sábado, 15 de outubro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Vindo de alguém para algo além...
Dançar...
Expressar...
Amar...Dançar porque não podemos ficar parados diante à melodia que a vida nos toca, não podemos permanecer inertes aos momentos que temos em volta, não podemos mais nos deter, porque em quaisquer cantos da vida, é proibido estacionar...
Expressar, talvez sim, a parte mais difícil. A que nos comove, a que nos deixa sem o que falar ou fazer, a que nos inibe por alguns breves segundos, até mesmo horas a fio. Mas é a que nos deixa a sensação mais egoísta de nosso íntimo, o de dever cumprido quando a temos sobe domínio...
Indiscutível, impenetrável por estranhos, entendido como algo bom de se viver e de se ter, sem explicação real, apenas sentido e nada mais [...]
Três palavras aleatórias, talvez sem um rumo em comum ou talvez com uma semelhança inexplicavelmente extasiante, não sei.
Mas entre elas encontro um conjunto que me deixa excitado, pois eu danço para poder me expressar e expresso aquilo que eu amo...
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