O inesperado aplacado pelo prazer...
inscrito na insanidade com sentimentos emergentes,
vontade astuta,
desejo livre,
contemplação pelo estar,
solidariedade no ser,
medo no fixar...
Incluso em mim e por nós intenso,
tristeza medida pela saudade,
saudade medida pela dor e pelo tempo que se esvai com a alegria,
alegria medida pelo momento.
Contrastes submergidos na felicidade,
causa e efeito do que já foi,
coragem para o que ainda tem por vir
Paixão ou com(paixão)?
Des(interesses)
terça-feira, 10 de julho de 2012
sábado, 15 de outubro de 2011
O que ser?
Como as borboletas, eu espero um dia voar,
sabendo exatamente o que fazer e como fazer.
Como os leões, eu espero um dia devorar,
sabendo exatamente como caçar, sem ter que apegar a ferramentas mundanas.
Como os cachorros, eu espero um dia confiar,
sem aquela pontada de dúvida, sem precisar pensar no que estou fazendo
Como as formigas, eu espero um dia trabalhar com seriedade
sem precisar ser vigiado, sem precisar das ordens...
Como o gato, eu espero poder ser esperto, tendo isto apenas como instinto.
Mas como homem, eu não sei o que esperar,
eu não sei o que pensar,
eu não sei como agir,
eu não sei em que acreditar
eu nem mesmo o porque deveria acreditar...
Mas eu queria não ser homem, apenas por um momento irracional;
Talvez assim, saberia exatamente o que fazer sem ter que me debruçar em conselhos, em pensamentos oriundos, em noites sem sono... em vida alheia.
sabendo exatamente o que fazer e como fazer.
Como os leões, eu espero um dia devorar,
sabendo exatamente como caçar, sem ter que apegar a ferramentas mundanas.
Como os cachorros, eu espero um dia confiar,
sem aquela pontada de dúvida, sem precisar pensar no que estou fazendo
Como as formigas, eu espero um dia trabalhar com seriedade
sem precisar ser vigiado, sem precisar das ordens...
Como o gato, eu espero poder ser esperto, tendo isto apenas como instinto.
Mas como homem, eu não sei o que esperar,
eu não sei o que pensar,
eu não sei como agir,
eu não sei em que acreditar
eu nem mesmo o porque deveria acreditar...
Mas eu queria não ser homem, apenas por um momento irracional;
Talvez assim, saberia exatamente o que fazer sem ter que me debruçar em conselhos, em pensamentos oriundos, em noites sem sono... em vida alheia.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Vindo de alguém para algo além...
Dançar...
Expressar...
Amar...Dançar porque não podemos ficar parados diante à melodia que a vida nos toca, não podemos permanecer inertes aos momentos que temos em volta, não podemos mais nos deter, porque em quaisquer cantos da vida, é proibido estacionar...
Expressar, talvez sim, a parte mais difícil. A que nos comove, a que nos deixa sem o que falar ou fazer, a que nos inibe por alguns breves segundos, até mesmo horas a fio. Mas é a que nos deixa a sensação mais egoísta de nosso íntimo, o de dever cumprido quando a temos sobe domínio...
Indiscutível, impenetrável por estranhos, entendido como algo bom de se viver e de se ter, sem explicação real, apenas sentido e nada mais [...]
Três palavras aleatórias, talvez sem um rumo em comum ou talvez com uma semelhança inexplicavelmente extasiante, não sei.
Mas entre elas encontro um conjunto que me deixa excitado, pois eu danço para poder me expressar e expresso aquilo que eu amo...
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Desconexão e a Falta de Rimas
Talvez, tudo que eu preciso...
Um pouco de frio, um copo com água;
O sol da manhã, a sombra da tarde;
Aquela roupa, tirar toda a roupa;
Talvez, tudo que eu preciso...
Caminhar na grama, usar social;
Sintonizar uma rádio, desligar a tv;
Perder o foco, me focar em tudo.
Mas talvez, tudo que eu preciso...
Gritar bem alto, calar o mundo;
Manter os pés no chão, voar bem alto;
E com certeza: desejar não precisar de mais nada.
Um pouco de frio, um copo com água;
O sol da manhã, a sombra da tarde;
Aquela roupa, tirar toda a roupa;
Talvez, tudo que eu preciso...
Caminhar na grama, usar social;
Sintonizar uma rádio, desligar a tv;
Perder o foco, me focar em tudo.
Mas talvez, tudo que eu preciso...
Gritar bem alto, calar o mundo;
Manter os pés no chão, voar bem alto;
E com certeza: desejar não precisar de mais nada.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Último Desejo
Ela veio até mim naquela madrugada fria e sombria. Eu estava apenas caminhando no parque como fazia quase todos os dias. Ela não se importou em saber meu nome; quem eu era ou talvez já o soubesse mas simplesmente não tinha importância para ela.
Eu tinha apenas 17 anos e sentia a vida se esvaindo de mim, eu empalidecia, porém, desejava-a como nunca desejei nada em toda minha vida. Eu a queria em mim, ansiava por seu corpo, mesmo tendo consciência de qual era o propósito daquilo e no que iria terminar. Ela, num ritual grotesco, mas prazeiroso, se deliciava com meu sangue.
Por um momento pensei se eu seria o único que tinha aquele desejo ou se todas suas vítimas gozavam pelo mesmo destino.
- Vampira! - Minha vida iria acabar nas mãos de uma linda e sedutora Vampira.
Meu último desejo era ao menos saber seu nome, sua história. Mas nenhuma palavra foi proferida de seus lábios carnudos e escarlates com meu sangue.
E eu, num último suspiro, sorri em meio à dor e ao prazer da morte.
Eu tinha apenas 17 anos e sentia a vida se esvaindo de mim, eu empalidecia, porém, desejava-a como nunca desejei nada em toda minha vida. Eu a queria em mim, ansiava por seu corpo, mesmo tendo consciência de qual era o propósito daquilo e no que iria terminar. Ela, num ritual grotesco, mas prazeiroso, se deliciava com meu sangue.
Por um momento pensei se eu seria o único que tinha aquele desejo ou se todas suas vítimas gozavam pelo mesmo destino.
- Vampira! - Minha vida iria acabar nas mãos de uma linda e sedutora Vampira.
Meu último desejo era ao menos saber seu nome, sua história. Mas nenhuma palavra foi proferida de seus lábios carnudos e escarlates com meu sangue.
E eu, num último suspiro, sorri em meio à dor e ao prazer da morte.
domingo, 18 de abril de 2010
Colecionador de Memórias
Não me lembro de nada antes dos meus cinco anos de idade, até acho que me lembro, mas não são minhas tais memórias, são de pessoas que conviveram comigo e que sempre me contaram. Acabei tomando como minhas.
Não sei o motivo deste texto, talves nem exista ou talves eu descubra num outro tempo, mas também fica para a memória.
O fato é que hoje ainda possuo a dádiva de poder me lembrar quase tudo que vivencio. Amanhã eu já não sei se conseguirei, mas enquanto me for possível tal proeza, guardarei elas e as manterei protegidas, porém, de fácil acesso para quando me for preciso relembrá-las.
Podemos dividir as memórias em dois atos antagônicos: o da Felicidade e o da Infelicidade...
Onde nenhuma Felicidade por nenhum motivo dura para sempre, são momentos ao qual passamos que desejamos que dure para sempre no instante que passa, mas em contrapartida, inconscientemente queremos que passe, porque queremos compartilhar a "informação" vivenciada com quem temos confiança e amizade. É esse o papel e o final de toda felicidade: armazenar cada detalhe na mente para poder contar mais tarde e ficar em várias memórias.
Não obstante, também possuímos também memórias que nos arremetem à Infelicidade. Essas queremos esquecer ou então guarda-las apenas conosco. mas até para essas lembranças, há uma contrapartida, - ahh, sempre há - porque é dividindo essas memórias com os que temos apreço, é relembrando-as que ficamos aptos para seguir em frente, é compartilhando-as que acumulamos experiências e aprendemos como agir diante de novos osbtáculos.
Mas... o que fazer com tais memórias?
Taí, uma pergunta inútil, quase sem resposta ou com uma resposta muito óbvia se preferirem: muitas coisas ou talvez coisa nenhuma...
... De uma coisa tenho certeza, o que não dá é viver sem tê-las.
Não sei o motivo deste texto, talves nem exista ou talves eu descubra num outro tempo, mas também fica para a memória.
O fato é que hoje ainda possuo a dádiva de poder me lembrar quase tudo que vivencio. Amanhã eu já não sei se conseguirei, mas enquanto me for possível tal proeza, guardarei elas e as manterei protegidas, porém, de fácil acesso para quando me for preciso relembrá-las.
Podemos dividir as memórias em dois atos antagônicos: o da Felicidade e o da Infelicidade...
Onde nenhuma Felicidade por nenhum motivo dura para sempre, são momentos ao qual passamos que desejamos que dure para sempre no instante que passa, mas em contrapartida, inconscientemente queremos que passe, porque queremos compartilhar a "informação" vivenciada com quem temos confiança e amizade. É esse o papel e o final de toda felicidade: armazenar cada detalhe na mente para poder contar mais tarde e ficar em várias memórias.
Não obstante, também possuímos também memórias que nos arremetem à Infelicidade. Essas queremos esquecer ou então guarda-las apenas conosco. mas até para essas lembranças, há uma contrapartida, - ahh, sempre há - porque é dividindo essas memórias com os que temos apreço, é relembrando-as que ficamos aptos para seguir em frente, é compartilhando-as que acumulamos experiências e aprendemos como agir diante de novos osbtáculos.
Mas... o que fazer com tais memórias?
Taí, uma pergunta inútil, quase sem resposta ou com uma resposta muito óbvia se preferirem: muitas coisas ou talvez coisa nenhuma...
... De uma coisa tenho certeza, o que não dá é viver sem tê-las.
domingo, 28 de março de 2010
Eita, que este blog ta quase entregue pras traças O_O
*limpa as teias* ririaiririiairiir
Bem, eu nunca disse que seria um blog com milhões de textos todos os dias rs
Então pra manter aqui atualizado... vou usar de Bukowski pq estou sem criatividade 8DDD
Alias, é praticamente um texto-tema do blog UHSAHSAHU
"Tudo o que era mau atraía-me:
gostava de beber, era preguiçoso, não defendia nenhum deus, nenhuma, opinião política, nenhuma ideia, nenhum ideal. Eu estava instalado no vazio, na inexistência, e aceitava isso. Tudo isso fazia de mim uma pessoa desinteressante. Mas eu não queria ser interessante, era muito difícil." ~ Charles
*limpa as teias* ririaiririiairiir
Bem, eu nunca disse que seria um blog com milhões de textos todos os dias rs
Então pra manter aqui atualizado... vou usar de Bukowski pq estou sem criatividade 8DDD
Alias, é praticamente um texto-tema do blog UHSAHSAHU
"Tudo o que era mau atraía-me:
gostava de beber, era preguiçoso, não defendia nenhum deus, nenhuma, opinião política, nenhuma ideia, nenhum ideal. Eu estava instalado no vazio, na inexistência, e aceitava isso. Tudo isso fazia de mim uma pessoa desinteressante. Mas eu não queria ser interessante, era muito difícil." ~ Charles
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